terça-feira, 27 de novembro de 2007

Introdução

Este portfolio é referente à disciplina Estágio de Vivência Docente ( 6 EST 301), ministrado pelo professora Doutora Rosely Sampaio Archela para nos alunos do 3º ano do curso de Geografia da Universidade estadual de Londrina.
Foram desenvolvidas diversas atividades durante o ano, dentro e fora da sala de aula. A experiência vivida nessas atividades está registrada e organizada neste blog, com a finalidade de enriquecer a relação de ensino/aprendizagem do aluno, além de por o colocá-lo em contato com novas tecnologias, pessoas, experiências,etc.

Conclusão

As atividades desenvolvidas durante o ano ( análise de textos, observação e simulação de aulas, instrumentos de ensino, etc) nos permitiram conhecer melhor como funciona a educação e o processo aprendizagem nas salas de aula.

A criação do blog foi uma alternativa que propiciou um contato maior entre aluno e diferentes formas de ensino/aprendizagem, enriquecendo o conteúdo exposto em sala de aula pela professora Rosely Archela.

Análise de blogs

Blog de Patrícia de Souza



http://portfoliopatricia.blogspot.com/



O blog está completo, com textos e atividades que a aluna fez e participou durante o ano de 2007. Apresenta uma boa interface, com fotos e informações que enriqueceram o conteúdo.

O instrumento de ensino utilizado em sala de aula foi a bússola, que é qualquer dispositivo magnético com uma agulha que indica a direção do norte magnético da magnetosfera do planeta. Além da definição, a aluna apresentou '' como se fazer uma bússola'' e tambem a importância do sol no descobrimento de direções.



Blog de Márcio Marchetti



http://portfoliomarcio.blogspot.com/



O blog também está completo e possui muitas fotos anexadas.O instrumento de ensino utilizado '' home page'' ajuda ater uma idéia de como dinamizar o que é proposto em sala de aula pelos professores. Uma matéria pode ser complementada com o auxílio da internet e visitação em diferentes home pages.

Plano de aula - Aula simulada de 8º série

Aula simulada – 8º série

Plano de aula


Data: 31/10/2007
Carga Horária: 30 minutos
Tema: Japão: o gigante do oriente.

1)Objetivo Geral
Compreender a importância do Japão no mundo e o porquê de ser considerado o “gigante do Oriente”.

2)Objetivo Específico

-Relacionar a perda da II Guerra Mundial com o desenvolvimento econômico japonês.
-Compreender porque o país é um grande exportador , sendo considerado o ‘’gigante do Oriente’’
- Mostrar as características físicas do território.
- Mostrar a dependência de recursos naturais estrangeiros

3)Desenvolvimento

- Com a ajuda de um mapa físico e da transparência sobre dados do Japão , irá ser apresentado as características físicas do território japonês : o tamanho de sua área , a apresentação das quatro principais ilhas do país e relação entre a presença elevada de tremores com as placas tectônicas ( ‘’Círculo do fogo do Pacífico’’), além de dados como PIB., moeda e PIB per capita.
- Apresentação de fotos no retro-projetor da montanha mais alta (Monte Fuji) e sua localização no mapa físico.
- Após a explicação física do Japão, será iniciada a explicação sobre a importância econômica do mesmo. Para isso, será lido em sala de aula o trecho inicial do capítulo 16 do livro, sobre as explosões nucleares que aconteceram na Segunda Guerra Mundial
- A partir da leitura, iniciaremos a traçar os pontos pelos quais levaram um país destruído pela guerra se tornar uma potência econômica mundial. Pontos como o investimento dos EUA no Japão pós II G.M., investimento do próprio governo japonês e o objetivo traçado pelo mesmo para alcançar o patamar de grande exportador mundial devem ser citados e explicados.
- Fazer a comparação entre as cidades ( logo após a explosão das bombas e após o crescimento econômico) mostrando as fotos
- Com a explicação econômica finalizada, partiremos para o entendimento da dependência de recursos naturais ( minerais e energéticos fósseis)
-Citar porque o Japão necessita importar recursos
-Citar quais são os recursos que o Japão mais importa.
-Finalizar a aula passando exercícios na lousa para serem feitos em sala de aula.

4)Metodologia
- Uma exposição dos tópicos tratados no livro, utilizando mapas , lousa e retroprojetor para ilustrar o conteúdo apresentado.


5)Atividade
Aplicar em sala de aula as seguintes questões:
> Qual foi a contribuição do governo, das empresas e da população japonesa na reconstrução econômica do país após a Segunda Guerra Mundial?
> De que maneira o Japão conseguiu se tornar um grande exportador de bens industrializados?

6)Atividade extra sala
Pedir aos alunos que pesquisem dados sobre o desemprego e a pobreza no Japão e sobre a relação dos tigres-asiáticos na economia japonesa.



7)Recursos materiais
Giz, lousa e retroprojetor



Bibliografia:

BOLIGIAN, Levon; MARTINEZ, Rogério; GARCIA, Wanessa; ALVES, Andressa. Geografia, espaço e vivência. São Paulo. Atual. 2001

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

A fotografia no Ensino da Geografia



O que é e quando surgiu a fotografia?

Fotografia é uma técnica de gravação por meios mecânicos e químicos ou, de uma imagem numa camada de material sensível á exposição luminosa, designada como seu suporte.
A palavra deriva das palavras gregas φως [fós] (''luz''), e γραφις [grafis] ("estilo", ''pincel'') ou γραφη grafê, significando ''desenhar com luz'' ou ''representação por meio de linhas'', ''desenhar''.
A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1825 pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo chamado Betume da Judéia. Foi produzida com uma câmera, sendo exigidas cerca de oito horas de exposição à luz solar.




Diferentes tipos de fotografia:


  • As fotografias sociais: nessa categoria estão incluídas a fotografia política, de economia e negócios e as fotografias de fatos gerais dos acontecimentos da cidade, do estado e do país, incluindo a fotografia de tragédia;

  • As fotografias de esporte: nessa categoria, a quantidade de informações é o mais importante e o que influi na sua publicação;

  • As fotografias culturais: Esse tipo de fotografia , tem como função chamar a atenção para a notícia antes de ela ser lida e nisso a fotografia é única.

  • As fotografias policiais: muitos, quase todos os jornais exploram do sensasionalismo para mostrar acidentes com morte, marginais em flagrante, para vender mais jornais e fazer uma média com os assinantes.

A fotografia no ensino da Geografia
O ensino de Geografia apresenta uma necessidade crescente de discutir caminhos que levem o aluno a compreender o mundo a sua volta, rompendo com a simples descrição de paisagens. A utilização da fotografia em sala de aula ajuda o aluno a aumentar a capacidade de percepção e valorização do que está em sua volta.''[...] uma fotografia bem trabalhada pode levar o aluno a refletir sobre suas atitudes e a realidade em que está vivendo, possibilitando o interesse em estar descobrindo e entendendo mais profundamente a imagem fotográfica, observando, e , consequentemente tomar posturas e atitudes diferentes''(SILVA,2004).
Os professores podem usar a fotografia , aproveitando aquelas apresentadas nos livros didáticos e que consideram boas para trabalhar os conteúdos.Em relação às atividades que os professores aplicam para explorar o conteúdo da fotografia são em sua maior parte as discussões e as análises, tanto na rede particular como na estadual, seguidos dos relatos das atividades, pois o aluno tem a oportunidade de se expressar e expor seu conhecimento pré-adquirido do cotidiano(SILVA,2004).

A fotografia, como instrumento de aprendizagem na geografia pode:


  • Despertar conscientização nos alunos, de acordo com o tema abordado na foto;

  • A análise de uma fotografia pode aumentar a capacidade de percepção e valorização do ambiente em que o aluno vive;

  • Estimula ações (os alunos podem ver uma fotografia e a partir dela fazer determinada ação)

  • Possibilidade de conhecer/reconhecer o real;

  • É fonte de dados, fatos e informações;

  • Ajuda a ''materializar'' o que nunca foi visto antes;

  • A geografia e a fotografia podem nos indicar de que maneira podemos olhar a paisagem e levar o aluno a observar o mundo além da sala de aula;
  • À primeira vista, o registro fotográfico pode ser um instrumento de direcionamento e exclusão , cabendo ao professor (de Geografia) saber explorar essas diferentes facetas. É direcionada por possiblitar uma programação prévia, facilitando ou dificultando sua interpretação;

Atividade com fotografia na aula de geografia

  • Separar a sala em grupos, onde cada grupo deveria mostrar, por meio de fotos, temas relacionados a geografia: meio ambiente, urbanização, industrialização, etc e fazer uma exposição com os diferentes temas, estimulando o aluno a expor os prós e contras dos temas tratados pela fotografia e inseridos na geografia;

Matérias e concursos sobre fotografia que estimulam a visão crítica do aluno:
Disponível em:
http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20030706/pri_cid_060703_202.htm

http://www.terrana.com.br/SOSCERRADO/html/CONCURSO%20REGULAMENTO.htm

http://www.universidadedafotografia.com.br/concurso/regulamento.asp

Conclusão:
A utilização da fotografia no ensino da Geografia deve ser algo constante na vida dos alunos, seja pelas fotos contidas nos livros didáticos , ou seja por uma visita a uma exposição fotográfica. Como futuros professores de geografia, devemos ter nessa prática uma constante na geografia, fazendo com que o aluno desenvolva habilidades críticas que visem a elaboração de conceitos e valores que o estimule a modificar suas atitudes em relação ao meio.

BIBLIOGRAFIA:

SILVA, Renata Martins. O uso da fotografia no ensino da Geografia.Londrina.2005.Monografia (Especialização em Ensino de Geografia)- Universidade Estadual de Londrina (pag. 76 a 84)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia

http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20030706/pri_cid_060703_202.htm

http://www.terrana.com.br/SOSCERRADO/html/CONCURSO%20REGULAMENTO.htm

http://www.universidadedafotografia.com.br/concurso/regulamento.asp

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&defl=pt&q=define:Fotografia&sa=X&oi=glossary_definition&ct=title

Fichamento: ''As transformações da Geografia no Brasil: Pesquisa, Ensino e formação do professor''

A fundação da Faculdade de Filosofia da USP e do Departamento de Geografia em 1946 teve papel fundamental na formação da ciência Geográfica.Antes da criação da FFCL- USP não existia o curso de geografia no Brasil. O período correspondente ao ano de 1886 foi chamado de Pré história da geografia, sendo que os primeiros pesquisadores que estudaram o espaço no Brasil não eram geógrafos.
No Brasil, a formação de uma Geografia científica se deu a partir de 1930, e nos anos de 40 e 50 o estudo da geografia dava grande importância aos estudos regionais.Para compreender o que os Pofessores franceses trouxeram para o Brasil e a geografia que os brasileiros iriam produzir era necessário conhecer o domínio da organização do espaço, a apropriação do território e a sistematização do espaço geográfico e também o que acontecia na Europa no século XIX.
Os seguintes autores contribuíram para a formação da ciência geográfica como ela é : Humboldt e Karl Ritter foram importantes na Geografia Tradicional, Ritter principalmente no estudo de lugares e na diferenciação de regiões. Karl Marx analizou o sistema capitalista em plena exploração das relações homen/natureza.
O curso de Geografia e História, entre as décadas de 40 e 50, apresentava em seu currículo as seguintes atividades (especificamente para Geografia): aulas teóricas, seminários e excursões, estas, tinham dois objetivos distintos, um caráter didático em que mostravam os aspectos típicos da paisagem e um caráter de pesquisa, destinado à coleta de observações dentro de um plano pré-fixado. Este currículo estava organizado em 4 anos, sendo que nos três primeiros as disciplinas eram obrigatórias, no último ano havia as disciplinas de Didática, Psicologia Educacional e duas outras opcionais. Havia pouca produção relativa aos aspectos teóricos e metodológicos da Geografia.
O questionamento da geografia no Brasil se deu a partir de certos pontos, tais como:
- A crise da economia nacional agro exportadora e do capitalismo mundial;
- O planejamento econômico , urbanização e modificações do quadro agrário;
-Intensificação da reflexão teórico-metodológica no Brasil a partir de 1970;
-Criação da Associação de Geografia Teorética , com procedimentos quantitativos em suas análises (As tendências na geografia “teorética quantitativa” utilizam modelos originados das ciências físicas e biológicas para explicar a realidade social. Essas tendências foram consideradas positivistas, e substituíram a observação direta por um empirismo mais abstrato, com uma linguagem mais elaborada, sem deixar de constituir uma vertente conservadora.A geografia teorética não obteve repercussão direta nas escolas de 1º e 2º graus, pois estávamos vivendo no regime militar, sendo que foram levados as escolas livros completamente desviados e empobrecidos em seu conteúdo geográfico, que muitas vezes tiveram seu conteúdo alterado pela proposta de Estudos Sociais);
- Análise mais rigorosa do espaço, além influência de teóricos marxistas na produção de geografia na década de 80.No ano de 1971, os Estudos Sociais foi implantado na rede de ensino do país, e , após vários estudos e avaliações uma série de objetivos foram traçados, tais como : a permanência de dois professores em sala de aula e a oportunidade de utilizar técnicas renovadas de ensino para usar a criatividade no preparo e desenvolvimento das aulas.
No final da década de 70, instala-se o colégio de aplicação e a instauração da Lei 5692/71, nos cursos de formação de professores. A legislação imposta de forma autoritária tinha a intenção de transformar a geografia e a história em disciplinas inexpressivas.Um grupo de trabalho ligado ao MEC elaborou um “guia curricular” de estudos sociais, que foi valorizado, por traduzir ao professor o sentido do trabalho que dele se esperava.Estudos sociais nas escolas vocacionais e nos colégios de Aplicação.O sentido de “Estudos Sociais” nos ginásios Vocacionais e colégios de Aplicação diferenciam muito daquele que foi implantado em 1971. Nessas escolas se empregava um novo projeto em resposta as metodologias tradicionais, com efetivação das características da Escola Nova, que não existia no Brasil.
O planejamento das atividades curriculares da área de estudos sociais estava baseado no seguinte modelo: área núcleo, círculos concêntricos, e estudos da comunidade, a área principal do circulo. Introduziu no Colégio a área de Estudos Sociais que compunha professores de Historia e Geografia, com uma coordenação pedagógica atuando na organização e no desenvolvimento de uma integração horizontal e vertical e no trabalho por áreas.As repercussões da Lei 5692/71 nos cursos de formação de professorLei aprovada em 1966 criou três tipos de licenciaturas, Ciências, Estudos Sociais e Letras com duração de três anos.
Na década de 1970 o período de expansão das escolas da rede particular de ensino superior que proliferaram na capital e no interior do Estado de São Paulo, sob o respaldo do Conselho Federal de Educação. Com esta lei ocorreu a chamada “democratização de ensino”.
A lei 5692/72 causou grandes conseqüências com relação à formação de profissionais para a educação, trazendo uma má formação dos futuros docentes. Além de enfraquecer a formação científica do professor, essa lei dificultava a disseminação de informação para a população. Alguns críticos da lei apontaram que o fato dos alunos aprenderem os conteúdos pré-estabelecidos, nem o professor nem o aluno desenvolviam o raciocínio histórico ou geográfico.Enquanto que nas faculdades particulares o ensino era pobre e fraco na discussão humanística, nas universidades públicas mantinha-se o debate, por meio de geógrafos franceses contemporâneos. Alguns desses introduziram na Geografia conceitos marxistas, que pressupunham a transformação do mundo.
O contexto vivido pelos professores de Geografia na década de 1980 era precário (salários baixos, condição das estruturas da escola), além da dificuldade dos professores, de acesso, às atualizações e reflexões necessárias a formação docente. Entretanto, as mudanças foram paulatinamente acontecendo. A produção de livros didáticos de qualidade também contribuiu para melhoria do ensino.Muitos professores de Geografia ao tomarem contato com os documentos elaborados pela AGB “assustaram-se, pois as propostas, segundo eles, eram muito distantes de sua formação acadêmica e profissional. Foi difícil em primeiro momento, para eles entenderem as teorias e os métodos que fundamentaram a proposta;” as implicações ideológicas embutidas na disciplina ao uso de método que não transmitia conceitos prontos mas que, ao contrario, propunha a participação do professor e aluno no processo de construção dos conceitos e do saber geográfico”Muitos conceitos foram discutidos entre os professores, principalmente àqueles relacionados ao marxismo, que visavam a transformação da sociedade. Nos dias atuais, ainda encontra-se alguns pontos que relembram o ensino imposto pela lei 5692/71 e 72, porém há uma maior discussão de temas e pontos que abrangem todo o carater educacional do ensino da geografia, no ensino público e particular.

Bibliografia:
PONTUSCHKA, N.N. “As transformações da geografia no Brasil: pesquisa, ensino e formação do professor”. In: A formação pedagógica do professor de geografia e as práticas interdisciplinares. São Paulo, 1994. p 29-83.

O que é Portfólio?

O Portfólio é a descrição de sua pessoa, composta por uma interface que corresponda a seus gostos e perfil.O mesmo poderá ser seu cartão de visita, on-line ou impresso, que irá muito além das ferramentas oferecidas pela informática.

A criação deste portfólio, por exemplo, tem o intuito de ampliar e registrar os conhecimentos do aluno, professor ou qualquer outra pessoa que esteja interessado no ensino da Geografia.

A junção entre Portfólio e blog resulta em uma ferramenta de grande uso , principalmente para estudantes do meio acadêmico, ajudando a aproximar e facilitar a comunicação entre professores e alunos, além de ser um estimulante para pesquisas e na troca de informações com pessoas de diferentes partes do país e do mundo.

Assim, o Portfolio é uma estratégia, é um diário de aprendizagem onde registramos
constantemente, a partir da pesquisa, uma seleção de amostras do nosso trabalho, nossas dúvidas e nossas conquistas, o que nos leva à descoberta do mundo do conhecimento.


BIBLIOGRAFIA:
Disponível em:



Acesso em : 07/09/2007

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Estágio de observação

(Vista parcial da sala de aula)






INTRODUÇÃO:


Durante o segundo bimestre de 2007, os alunos do 3º ano de Geografia da Universidade Estadual de Londrina realizaram o estágio de observação monitorados pela Professora Rosely Archela. O estágio teve 10 horas de duração, que foram cumpridas em 3 semanas.A observação dos alunos Stefano Renó e Samuel Mendes foi feita na Escola Estadual Professor Newton Guimarães, nas aulas do Professor Edson Pellegrini de Oliveira





Estágio de observação – Aula 1 – 2º ano do Ensino Médio
Professor Edson

O que foi dado em aula:
Nesta aula o professor resgatou um pouco da aula passada : a herança do continente africano no Brasil. Heranças como : sincretismo religioso, danças, culinária e idioma foram discutidos em sala de aula.
Dando continuidade à aula , o professor Edson falou também sobre a vinda dos europeus para o Brasil, destacando regiões brasileiras que tem mais influência dos mesmos. Estados como São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná foram os mais citados pelos alunos e comentados pelo professor, que reforçou o conteúdo com um pouco de história sobre a importância do café , a colonização e ocupação do espaço.

A sala se comportou bem durante a aula, os alunos pareciam entretidos e interessados no conteúdo.

Materiais didáticos usados:
Giz, lousa e mapa.


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Estágio de observação – Aula 2 – 1º ano do Ensino Médio
Professor Edson
A aula conduzida pelo professor teve como tema “As causas da Redução do número de filhos por mulher(redução de fecundidade)”
Temas como urbanização, o trabalho da mulher na sociedade , como as mulheres de hoje estavam tratando da relação família X trabalho, e como a medicina progrediu e influenciou a vida das mulheres como um todo foram discutidos com os alunos.

A sala se comportou bem durante a aula, houveram muitas perguntas pelos alunos, o que ajudou na relação aluno/professor.

Materiais didáticos usados:
Giz, lousa.

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Estágio de observação – Aula 3 – 1º ano do Ensino Médio
Professor Edson

O que foi dado em aula:
A aula conduzida pelo professor também teve como tema “As causas da Redução do número de filhos por mulher(redução de fecundidade)”.Porém nessa aula também foi mostrado pelo professor tabelas com índices de IDH e fecundidade de mulheres.
A diferença entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos foi apresentada, paralelamente à quantidade de filhos por mulher em diferentes países.Temas com o uso de anticocepcionais (educação para uso) e a saída da população do campo para a cidade e a diminuição do número de filhos por mulher devido a essa mudança também foram dicutidos.

O tema atraiu a sala, que as vezes dava sinais de empolgação.

Materiais didáticos usados:
Giz, lousa.

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Estágio de observação – Aula 4 – 3 º ano do Ensino Médio
Professor Edson

O que foi dado em aula:
Uma tabela com o IDH de alguns países foi colocada para a sala, que discutiu principalmente a diferença entre norte e sul do planeta, citando problemas como a exclusão social e ambiental , economia, emprego e tecnologia. A comparação entre Estados Unidos e o Brasil foi constante entre os alunos.

Materiais didáticos usados:
Giz, lousa.

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Estágio de observação – Aula 5 – 3 º ano do Ensino Médio
Professor Edson

O que foi dado em aula:
Esta aula também teve como tema as diferenças entre o norte e o sul do planeta.Os assuntos dados se repetiram, com o acréscimo de discussões acerca da globalização e até mesmo o meio ambiente, como racionalização de energia e reciclagem
O tema atraiu a sala,e mostrou inquietude e muitas perguntas sobre assuntos relacionados a globalização.

Materiais didáticos usados:
Giz, lousa.


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Estágio de observação – Aula 6 – 1 º ano do Ensino Médio


Professor Edson


Esta aula teve como início a realização de um trabalho anteriormente dado pelo professor, que tinha como assunto as diferentes planícies no mundo, divididas em ''pouco habitadas'' e ''muito habitadas''. Os alunos as diferenciaram , citando exemplos como :

=>Pouco habitadas: Amazônia (América do Sul) e Sibéria (Ásia)

=>Muito habitadas: Chinesa (Ásia), Indo-Gangétca (Ásia), Indo-Chinesa (Ásia), Mesopotâmia (Ásia), Costeira (América do Norte) e Platina (Amércia do Sul).

Materiais didáticos usados:
Giz, lousa.

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Estágio de observação – Aula 7 – 3 º ano do Ensino Médio
Professor Edson

Esta aula teve como tema a globalização mundial e seus diferentes tipos de exclusão.Foi questionado aos alunos se a globalização era algo que atingia a todos de maneira igualitária.A partir daí, os alunos citaram diferentes tipos de exclusão (econômica, tecnológica), social (emprego) e ambientais(lixo), além de problemas enfrentados por imigrantes, como a xenofobia.


Uma tabela comparativa com o índice de obsesidade e de anemia foi passada na lousa pelo professor.Esta tabela mostrava a diferença entre países como Brasil, Índia, EUA, Chile e Inglaterra.

Materiais didáticos usados:
Giz, lousa.


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Estágio de observação – Aula 8 – 2 º ano do Ensino Médio
Professor Edson

O professor Edson levantou as seguintes perguntas aos alunos:


=>Existe preconceito racial no Brasil?
=>Existe preconceito racial contra os negros?e contra as mulheres?

E, a partir dessas perguntas, ele começou a falar sobre o sistema de cotas dentro e fora do Brasil.Nos EUA, por exemplo, no período compreendido entre 1940 e 1970, o número de mulheres que entraram no mercado de rabalho aumentou de 6% para 36%.
Essa discussão gerou um debate muito produtivo aos alunos que obtiveram maiores noções de cidadania, sobre o que é o preconceito racial , história e geografia.

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Estágio de observação – Aula 9 – 3 º ano do Ensino Médio
Professor Edson

Nesta aula o professor fez uma pequena revisão de temas anteriormente tratados em sala de aula, pois na semana seguinte os alunos iriam fazer uma prova. Questões relacionadas à crises econômicas, blocos econômicos, explosão tecnologica, desigualdade e renda, o que é o PIB, IDH, diferenças de IDH e exclusão social foram os temas mais abordados e e questionados pelos alunos.

Materiais didáticos usados:
Giz, lousa.

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Estágio de observação – Aula 10 – 1 º ano do Ensino Médio
Professor Edson

Uma tabela com as principais elevações da Terra foi passada na lousa para os alunos:

Cordilheiras:
Himalaia(Monte Everest) - Ásia

Andes(Monte Aconcágua)- América do Sul

Montanhas Rochosas (Monte Longan)- América do Norte

Cáucaso(Monte Ararat)- Europa/Ásia

Alpes(Monte Branco)- Europa

Pirineus- Europa

Balcãs- Europa

Carpatos- Europa

Monte Kilimanjaro- África

Principais Planícies e Localização
=>pouco habitadas:
Amazônia- América do Sul

Sibéria- Ásia

=>muito habitadas:
Chinesa- Ásia

Indo-Gangética- Ásia

Mesopotâmia- Ásia

Indochinesa- Ásia

Costeira- América do Norte

Platina- América do Sul

Materiais didáticos usados:
Giz, lousa.

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Conclusão:


O estágio foi de grande importância para a nossa formação acadêmica: estar em sala de aula e presenciar como funciona uma aula de geografia no ensino público nos ajudou a ter uma visão mais completa da relação aluno/professor.


Agradecimentos:


Escola Estadual Newton Guimarães, Professor Edson Pellegrini de Oliveira, Diretor Roberto Braz Aparecido Cabrera e a vice-diretora Sueli Aparecida Lopes Braga.


BIBLIOGRAFIA:
http://www4.pr.gov.br/escolas/listaescolas.jsp


Fotos da Escola Estadual Newton Guimarães disponível em:




Localização da escola disponível em:




Acesso em 23/08/2007

Plano de aula 8º série

Plano de aula 8º série

Data: 04 de abril de 2007
Carga Horária: 1h 40 min
Tema: “ O Golfo do petróleo” : O golfo Pérsico e o petróleo

1- Objetivo Geral
Compreender a importância Geopolítica do Golfo Pérsico, dentro do Oriente Médio e como se apresenta dentro do cenário mundial , tratando da importância do petróleo no contexto da região.

2- Objetivo Específico
Localizar o Oriente Médio dentro do espaço mundial, destacando suas características físicas, o processo de formação e extração do petróleo , os conflitos bélicos gerados pelos interesses econômicos de diferentes países , e a organização de um oligopólio dentre os países exportadores de petróleo da região.

3- Desenvolvimento
- Com ajuda de um mapa político, localizaremos o Oriente Médio, mostrando que ele fica em uma área geograficamente estratégica, gerando assim, muitos conflitos.
- Após o uso do mapa político , usaremos outro mapa que será utilizado para discutir características físicas da região, como o clima e relevo, e como esses interferiram na formação do petróleo.
- Mostrar aos alunos que a junção dos itens anteriormente citados torna o Golfo Pérsico uma região de grande interesse econômico, devido à alta quantidade de petróleo presente , e que esses conflitos afetam todo o mundo.

4- Metodologia
- Uma exposição crítica dos assuntos tratados na aula, colocando os principais tópicos na lousa , utilizando os mapas e a lousa para ilustrar o conteúdo apresentado

5- Atividade
- Fazer em sala de aula os exercícios propostos pelo professor. Com a resolução dos exercícios, dúvidas poderão ser solucionadas e o conteúdo melhor absorvido.

6- Tempo de aula:
- A aula terá duração de 1h40min, que será distribuída da seguinte maneira:
- 10 minutos para fazer a chamada
- 20 minutos para fazer a localização do Golfo Pérsico, mostrando que a região é estratégica.
-20 minutos para mostrar as características físicas da região estudada.
-20 minutos para mostrar aos alunos que a junção dos itens anteriormente citados torna o Golfo Pérsico uma região de grande interesse econômico, devido à alta quantidade de petróleo presente, e que esses conflitos afetam todo o mundo.
-20 minutos para a realização de atividade proposta em sala de aula.
-10 minutos extras para eventuais contravenções em aula.

7- Atividade extra sala- Propor aos alunos que procurem e leiam reportagens em sites e/ou revistas, com temas relacionados ao petróleo e ao Golfo Pérsico.

Análise de livros Didáticos 3


Trabalho feito em grupo (Alunos: Stefano Renó, Allan, Carla, Mauricio e Mariana)
Nesta atividade, fizemos a análise do livro de 5º serie e a listagem do conteúdo de 6º, 7º e 8º séries desta coleção.

1 - Listagem os conteúdos:

5ª série - paisagem e espaço geográfico:
I - A dinâmica da natureza
II- O espaço dos homens


6ª série – O território nacional brasileiro:
I - Espaço político e domínio naturais
II - Sociedade, trabalho e cultura
III - Unidade e diversidade

7ª série – Espaço mundial, ambiente e desenvolvimento:
I – Meio natural, sociedades e economias
II – Demografia, trabalho e consumo
III – Meio ambiente e desenvolvimento

8ª série – Espaço mundial e estados nacionais
I – A civilização européia
II – As civilizações do oriente
III – As sociedades africanas


2 – Abordagem da geografia:

A abordagem é crítica, o livro trata do território nacional de forma a desvincular uma visão que naturaliza o mesmo, mostrando que o território é fruto de sociedade em movimento e de produção da realidade em que se encontra ao longo da história.


3 – Quanto cada conteúdo é trabalhado

O autor trabalha um tema em cada série abordando mais os aspectos humanos mas não esquecendo dos físicos.
Na 5ª série trabalha mais os aspectos físicos , retomando–os na 7ª série.
O autor trabalha bastante com a interação homem-natureza e a modificação do meio.


4 – Apresentar críticas da obra

O livro apresenta uma ótima estrutura para o ensino de 5ª série. O conteúdo trabalhado ajuda o aluno a ter uma visão critica da dinâmica da natureza e como o homem interfere no mesmo.
Os textos possuem uma linguagem de fácil leitura, com muitas fotos, gráficos e mapas, tornando a interatividade e dinâmica da aula muito maiores.
BIBLIOGRAFIA:
MAGNOLI, Demetrio.Géia: Fundamentos da Geografia.Ed. Moderna, 5º 6º 7º 8º séries, São Paulo, 2002.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Fichamento :''Como escolher e organizar as atividades de ensino''

O texto "Como escolher e organizar as atividades de ensino" mostra como empregar aos alunos o conteúdo da matéria, priorizando a qualidade do conteúdo e a idoneidade profissional de quem ensina.
O texto apresenta uma estrutura complexa , e para que todos pudessem aprender de forma igualitária e com qualidade, a meu ver, o melhor a ser feito seria uma explicação do texto aos alunos.Após essa explicação (feitas com ajuda de gravuras e outras formas de prender a atenção do aluno e mostrar interatividade), seria pedido aos alunos que pudessem fazer um debate, correlacionando outros temas.

BIBLIOGRAFIA:

BORDENAVE, J.D.; PEREIRA, A.M. “Como escolher e organizar as atividades de ensino”. In: Estratégicas de ensino – aprendizagem. Petrópolis. Vozes, 1994. p 121-132.

Análise de livros Didáticos 2


Trabalho feito em dupla (Stefano Renó e Gustavo Brecht)

O conteúdo do livrode 7º série está dividido em 5 unidades, com 10 capítulos. A unidade 1 faz um apanhado geral dos continentes no mundo, com grande destaque para os quadros social-econômico-humano mundial.
A unidade 2 faz referência à América Anglo-Saxônica, mostrando toda a história do continente, os aspectos físicos (hidrografia, vegetação, etc) e uma breve "comparação" com os outros continentes. Os Estados Unidos e o Canadá recebem destaque na unidade: cada país recebeu um próprio capítulo para mostrar o meio fisíco e humano de cada país.
A unidade 3 diz respeito a América Latina. É dividida em 3 capítulos, representando a América Central, América Central, América do Sul e destaque para o México. As questões geopolíticas são bem tratadas neste capítulo, com temas como Socialismo em Cuba e a Ditadura no Chile.
A unidade 4 mostra a Oceania, em um capítulo o autor diz como funciona (com temas físicos como relevo e hidrografia) a Austrália e a Nova Zelândia. O livro é fechado com a unidade 5, que retrata a Antártida: como aconteceu sua ocupação, seu quadro natural e mostra o porquê desse continente ser considerado o Continente Gelado.
Os autores fazem uma abordagem crítica da Geografia. Em todos os capítulos há a preocupação social e humana dos temas abordados.
O livro é bem organizado: em todo final de capítulo há exercícios(que na grande maioria são exercícios que requerem somente o esforço do próprio aluno para serem solucionados), um pequeno atlas, um caderno de atividades e outro de Atividades Cartográficas (esses 3 últimos itens vem separados do livro). Todos eles são fundamentais para o aprendizado do aluno e auxiliam o professor na hora de dinamizar a aula.
Um aspecto notado por nós seria a falta de qualidade dos exercícios presentes no final de cada capítulo. Eles são muito simples e a resposta é encontrada facilmente, e não requer do aluno um esforço maior na hora de fazer pesquisas, com pouca dinamização e sem interatividade.

BIBLIOGRAFIA:
GARCIA, Carlos Hélio e GARAVELLO, Tito Marcio- Lições de Geografia. 7º série.São Paulo: Ed. Scipione,1996.

Análise de livros Didáticos 1


Trabalho feito em dupla (Stefano Renó e Gustavo Brecht)

O livro não possui uma apresentação feita pelos autores, porém há uma grande quantidade de informações que prendem a atenção do aluno para sua leitura.
Fotografias, gráficos, tabelas, mapas e ilustrações coloridas ajudam no entendimento e fixação do conteúdo.
A linguagem é simples, as letras possuem um bom tamanho, além do conteúdo trabalhado ser feito de uma forma heterogênea ("A formação do espaço Geográfico" e "As regiões do Brasil")
Pontos positivos a serem destacados no livro são os itens "Conheça seu livro"(situado no começo do livro), que mostra ao aluno como funciona a estrutura do livro e o "Glossário" (últimas páginas do livro).
O conteúdo é dividido em 3 unidades, representados pelos temas "A organização do mundo pela humanidade"; "A população em movimento" e "O Brasil e suas regiões". A unidade 1, dividida em 3 capítulos é composta de textos e definições dos países e do mundo, com mapas e atividades, mostrando a Geografia Tradicional como um todo.
O capítulo 2: "A tecnica e a população no mundo" mostra de uma forma tradicional o estudo da população , indicando itens como crescimento, distribuição e estudo da população, fornecendo a base para o capítulo 3, "Estrutura da população", que , como o próprio nome já diz, mostra de uma forma mais detalhada os pilares da sociedade. Itens como "Estrutura por idade e gênero", "Pirâmide Etária" e " A população Brasileira" são mostrados de uma forma muito clara, com figuras coloridas e gráficos.
Na unidade 2, o capítulo 4 faz referências às migrações populacionais, incluindo a imigração para o Brail e emigração de brasileiros. O aspecto social está muito presente nesta unidade , pois ainda trata, nos capítulos 5 e 6 , das atividades econômicas e a urbanização.
A unidade 3 do livro faz de uma forma tradicional um apanhado sobre as regiões do Brasil, mostrando aspectos físicos e econômicos e fazendo análises mais específicas de cada setor produtivo no Brasil, como Pecuária e Indústria.
Vale ressaltar que em todos os capítulos , sempre há atividades , e também "A geografia nos livros", que mostra textos complementares e bibliografias, importantes ferramentas para a formação de uma visão crítica do aluno.

BIBLIOGRAFIA:
GARCIA, Hélio Carlos. GARAVELLO, Tito Marcio.Lições de Geografia: A formação do espaço geográfico.6º série.São Paulo: Ed. Scipione,2002.